sexta-feira, 29 de maio de 2015

Temporal


Brisa suave
Corta o ar
Leva o tempo
Faz leve o momento
De recomeçar
Tudo outra vez

Vento infinito
Sono intranquilo
Faz relembrar
Que pouco é o tempo
E breve é o momento
Para sonhar

Chuva inconstante
Tempo distante
Lava a alma
Faz recordar
Que breve é a vida

É temporal...

Temporal de sonhos
Temporais momentos
Temporal de ideias
Temporais começos

Quero mais tempo
Tempos mais simples
Sonhos que duram
Nas marcas da chuva, do vento, da brisa, da vida
Nas marcas do tempo

quarta-feira, 27 de maio de 2015

O Bater de Suas Asas

Em meio ao projeto Lendo Neil Gaiman que está acontecendo lá no canal do youtube, não há como passar despercebida pelo poema recitado pelo Sandman em sua conversa com sua irmã mais velha.
Um poema de 3.000 anos Antes da Era Comum, encontrado em uma Pirâmide no Egito.



“A morte está diante de mim hoje:
como a recuperação de um doente,
como ir para um jardim após a doença

A morte está diante de mim hoje:
como o odor de mirra,
como sentar-se sob uma vela num bom vento

A morte está diante de mim hoje:
como o curso de um rio,
como a volta de um homem da galera para a sua casa

A morte está diante de mim hoje:
como o lar de um homem que anseia por ver,
após anos passados como um cativo”
(cf. recitado por Sandman)