terça-feira, 6 de outubro de 2015

Thystium - Quando a Magia Esgota | Peterson Rodrigues



Thystium - Quando a Magia Esgota foi escrito por Peterson Rodrigues (28), professor de inglês e jogador de RPG, e foi publicado em 2015 pela Editora Livros Ilimitados.

Imagine um mundo onde a magia é a energia vital, onde todos sobrevivem da magia e pela magia. Este é o mundo fantástico de Thystium.

Nessa história cheia de mitologia, filosofia e com uma grande pitada de RPG, nós conhecemos Joe Cornwall, um jovem que nasceu dotado de poderes especiais e que aos poucos aprende a controlá-los. Encontramos o grande problema da história ao sabermos que a magia deste mundo está se esgotando, ou seja o mundo está morrendo. E Joe será um dos grandes responsáveis por salvar a magia!

O livro conta a história do Povoado, um lugar cercado por uma muralha de proteção invisível e vigiado por guardiões. Lá os anciões e fundadores tomam todas as decisões. Vários ataques começam a acontecer, até o sequestro de Jillian, uma bela jovem, pela qual Joe é apaixonado. 

Em busca de Jillian, Joe e seu amigo Lothar saem do povoado, e então descobre os segredos de Thystium, da magia e dos seus próprios poderes. Enquanto isso, uma tríade de lordes da magia também tentam recuperar a sua força vital, através de meios não tão aprovados. 

Um livro cheio de mistério e ação, digno de uma aventura épica de RPG!

Quer saber um pouco mais sobre Thystium? 
Leia os primeiros capítulos do livro.
Leia alguns contos relacionados ao mundo de Thystium.

segunda-feira, 29 de junho de 2015

Criaturas da Noite | Neil Gaiman



Com uma linguagem um pouco mais infantil, Neil Gaiman mais uma vez surpreende. Em poucas páginas ele consegue trazer à tona o egoísmo do ser humano e a lealdade dos animais. Gatos pretos e corujas são desmitificados, com o singular toque de fantasia.
2 contos curtos, porém relevantes e significativos.
Pontos fortes: em poucas páginas várias lições são vistas.
Pontos fracos: A fonte escolhida para as histórias não favorece a leitura. E a linguagem é simples, fugindo da poesia característica do Gaiman.


Ano: 2006 / Páginas: 58
Idioma: português 

Gênero: Fantasia (HQ)
Editora: Pixel Media

sexta-feira, 29 de maio de 2015

Temporal


Brisa suave
Corta o ar
Leva o tempo
Faz leve o momento
De recomeçar
Tudo outra vez

Vento infinito
Sono intranquilo
Faz relembrar
Que pouco é o tempo
E breve é o momento
Para sonhar

Chuva inconstante
Tempo distante
Lava a alma
Faz recordar
Que breve é a vida

É temporal...

Temporal de sonhos
Temporais momentos
Temporal de ideias
Temporais começos

Quero mais tempo
Tempos mais simples
Sonhos que duram
Nas marcas da chuva, do vento, da brisa, da vida
Nas marcas do tempo

quarta-feira, 27 de maio de 2015

O Bater de Suas Asas

Em meio ao projeto Lendo Neil Gaiman que está acontecendo lá no canal do youtube, não há como passar despercebida pelo poema recitado pelo Sandman em sua conversa com sua irmã mais velha.
Um poema de 3.000 anos Antes da Era Comum, encontrado em uma Pirâmide no Egito.



“A morte está diante de mim hoje:
como a recuperação de um doente,
como ir para um jardim após a doença

A morte está diante de mim hoje:
como o odor de mirra,
como sentar-se sob uma vela num bom vento

A morte está diante de mim hoje:
como o curso de um rio,
como a volta de um homem da galera para a sua casa

A morte está diante de mim hoje:
como o lar de um homem que anseia por ver,
após anos passados como um cativo”
(cf. recitado por Sandman)

terça-feira, 14 de abril de 2015

Feios | Scott Westerfeld


“Feios” é o primeiro volume de uma quadrilogia escrita pelo autor Scott Westerfeld e publicada no Brasil em 2012 pela Editora Galera Record.

Uma cidade apresentada 330 anos depois da Grande Catástrofe que atingiu a humanidade, os chamados Enferrujados. Feios nos conta a história de Tally Youngblood, uma adolescente de 15 anos que mora em Vila Feia, uma parte da cidade reservada para os Feios . Estes adolescentes não apenas carregam o codinome de feios, mas se sentem feios, colocam apelidos uns nos outros, e se menosprezam. Eles estão a espera dos 16 anos. 

Todos os adolescentes, ao completarem 16 anos, ganham um presente do governo. Não, não é uma viagem, ou um carro, ou um diploma. Eles ganham uma cirurgia que os transformarão completamente, os deixarão com os ossos inquebráveis,  a pele, dentes, mãos e rostos estupidamente bonitos, simplesmente Perfeitos. Após a cirurgia eles vão morar em Nova Perfeição, junto com os outros Perfeitos, sem precisar trabalhar, com conforto e diversão. 

Para quê presente melhor? Assim pensava nossa protagonista Tally, até encontrar com Shae, uma adolescente que faria aniversário na mesma data que ela, mas que, ao contrário do que Tally sonhava, não pretendia passar pela operação, pois havia algo errado em ser perfeito, no lugar disso, tinha outros planos. Antes de completar seus 16 anos Shae comunicou à Tally que iria para um lugar fora da cidade chamado Fumaça, porém Tally não aceitou o convite para ir junto com a amiga, afinal ela ansiava muito em se tornar perfeita. Os planos de Tally, contudo, vão por água abaixo, quando, em certo momento, ela precisa ir até a Fumaça, e então descobre várias coisas por trás dos ideais de sua cidade.

A história criada pelo Scott Westerfeld é muito bem construída e apresenta uma linguagem fluida, que prende o leitor. Os personagens são apresentados de forma uma pouco superficial, bem como a história que se passa antes de ser formada a cidade de Nova Perfeição, no entanto, essa superficialidade pode ser explicada nos livros subsequentes da série. O ponto forte do livro são as reflexões tiradas no enrendo, que trazem temas como padrões de beleza, ataque à natureza, desigualdade social, racial e econômica, zona de conforto e conformismo. 

Um ponto que me incomodou um pouco foi os clichês e coincidências exageradas que acontecem no caminho de Tally até fumaça, o que torna a leitura um pouco enfadonha nesses momentos. 

Uma distopia memorável que traz com excelência reflexões extremamente pertinentes para a sociedade contemporânea. Recomendo! 


Ano: 2012 / Páginas: 415

Gênero: Distopia 
Editora: Galera Record

terça-feira, 7 de abril de 2015

O Fim de Uma Era



A morte de Davi, o maior rei de israel, marcou o fim de uma era, o encerramento de um período de tempo na terra que jamais pôde ser igualado. Você tem, como nenhum outro neste planeta, contribuições específicas a serem feitas a esta geração. Quando os seus dias chegarem então ao ocaso e sua vida terminar, você se sentirá satisfeito por ter servido ao propósito de Deus com ela. 

Reflexões sobre o templo: um sonho não-realizado
Ele viveu e morreu com um desejo frustrado, porque se havia um legado que Davi queria deixar, era construir o templo de Deus. Quando ninguém está por perto e quando podemos ser absolutamente sinceros conosco mesmos diante de Deus, você e eu alimentamos certos sonhos, certas esperanças. Todavia, com base na experiência da vida de Davi, devo dizer que é bem possível que você morra sem realizar este desejo, e essa será uma das piores coisas do mundo para enfrentar e aceitar. 
É fácil para nós sentir decepção e angústia por causa de um desejo frustrado, a ponto de esquecermos das coisas que Deus nos deu, as boas coisas que ele realizou mediante nossos esforços e nossas mãos. 

Conversa com o filho: um governante inexperiente
Davi olhou fundo nos olhos de seu amado filho, Salomão. Imagino se teria visto nele as primeiras marcas da desobediência e devassidão. Davi disse a Salomão: - Conheça a Deus, meu filho. Acima de tudo o mais, conheça-o profunda e intimamente. 
A segunda coisa que Davi disse tinha a ver com serviço para Deus. Davi podia advertir a Salomão para servir a Deus voluntariamente e de todo o coração, porque ele agia assim. 
A terceira coisa que ele diz a Salomão é: - Busque o Deus de seu pai. 
A seguir, ele abordou o assunto do governo sobre o povo, pois esse deveria ser o principal objetivo e carreira de Salomão. Que Deus nos faça mais agradecidos, especialmente se tivermos pais cujas vidas prepararam o caminho para nosso andar com Deus. 

Júbilo da assembléia: um povo unido
No final, e com naturalidade, Davi caiu de joelhos e pronunciou uma belíssima oração. 
Que momento sublime aquele! Embora marcasse o fim de uma era, não terminou em tristeza, luto e dor, mas em alegria e regozijo diante de Deus. 
Quando um homem de Deus morre, nenhum dos princípios divinos morre. Em lugar algum isso é visto mais claramente do que na vida de Davi. Aprendemos esperança, apesar da sua humanidade. Aprendemos coragem, mesmo em meio ao seu próprio medo. Aprendemos encorajamento e louvor nas canções que brotaram em suas horas de desespero. Aprendemos perdão em seus momento sombrios de pecado. E aprendemos o valor de servir os desígnios de Deus em nossa geração, embora nossos sonhos não sejam realizados. 

Obrigado, Davi, por ter sido nosso exemplo, ensinando-nos pela sua vida verdades tão importantes. Obrigado, Pai, por ser o nosso mestre. Obrigado por mostra-nos que podemos ser como Davi, um homem segundo o coração de Deus. 

Fonte: Davi - Um Homem Segundo o Coração de Deus (Charles Swindoll)

segunda-feira, 6 de abril de 2015

Quando os Piedosos Mostram Insensatez



Quando um líder espiritual se afasta das coisas de Deus, as consequências no final são devastadoras e sempre de longo alcance. 

Explicando uma decisão errada
Ficamos mais vulneráveis imediatamente depois da vitória. Davi disse: - Quero saber quanta gente temos nesta terra. Em outras palavras, o motivo não declarado era o orgulho. Ele queria ver quão grande era realmente a sua terra, quão vasto o seu reino, quão impressionante o seu exército. 
A vida que não tem de dar conta de si mesmo é uma vida perigosa. Se você se encontrar na situação precária de não ser contestado em sua autoridade, tenha muito cuidado. Davi tinha duas fraquezas.
  • Não estava em comunhão com Deus.
  • Não precisava prestar contas a ninguém ao seu redor.


Explicando um coração perturbado
Bem no fundo do homem interior de Davi havia uma lembrança perturbadora do desagrado de Deus para com a sua atitude. Quando isso acontece, estamos a caminho da cura. Davi era um homem sensível. Quando agimos mal e começamos a ver a destruição resultante do nosso pecado, não temos descanso. Uma cena trágica se segue quando Davi observa o movimento da espada de Deus por toda a terra de Israel, matando as pessoas, uma após outra. A devastação causada pelo seu ato de insensatez é praticamente insuportável. 
Davi é um homem quebrantado que enfrenta o peso de sua própria iniquidade e se submete à misericórdia de Deus. Com a obediência de Davi, a peste desapareceu. A praga terminara. 

Aplicação para nós hoje
  • Viver sem prestar contas a ninguém é flertar com o perigo.
  • Ignorar as consequências do pecado é rejeitar a verdade de Deus.
  • Não levar Deus a sério é negar sua soberania.


Fonte: Davi - Um Homem Segundo o Coração de Deus (Charles Swindoll)