segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Todo Dia - Ultrapassando barreiras, encontrando o amor



"Todo dia sou uma pessoa diferente. Eu sou eu, sei que sou eu, mas também sou outra pessoa. Sempre foi assim. Todo dia uma nova vida. Todo dia uma pessoa diferente. Todo dia a paixão pela mesma garota."

Se imagine acordando todos os dias em um corpo diferente, com uma vida diferente, com problemas diferentes, com relacionamentos diferentes. Inimaginável? A vida de A é assim. 
Ele, ou ela, não tem um nome, é simplesmente A. Não tem um sexo definido, pois já esteve em corpos de meninas e de meninos com a idade compatível à sua. A já foi gordo, magra, bonita, feio, nerd, viciado... e quando esteve no corpo de Justin, A foi um cara popular que pouco se importava com os sentimentos de sua namorada, Rhiannon.   
Ao perceber os sentimentos e decepções de Rhiannon, A se vê apaixonado e decide quebrar suas regras de não influenciar na vida das pessoas em que ele habita, e proporciona uma dia especial aos dois. 
Mas no outro dia a vida de A não muda. acorda está em outro corpo. Porém, agora suas decisões mudam e A fará de tudo para ir ao encontro de quem tocou seu coração pela primeira vez. A mudará o destino das pessoas a fim de buscar Rhiannon, esteja perto ou longe. Será que Rhiannon acreditará nessa história? Como será relacionar-se com alguém que todo dia é uma pessoa diferente?

Todo dia, do autor David Levithan, é um livro surreal, mas muito realista em seus sentimentos. Eu li em menos de 1 dia e a experiência de leitura deste livro é diferente de qualquer leitura que você já tenha feito. 
Todos os capítulos começam com o número do dia na vida de A, e cada capítulo relata situações cotidianas, mas com um tom poético e emocional belíssimos. Todo dia descreve de forma nova e linda os sentimentos de busca de um adolescente. Em muitos momentos o  adolescente se sente assim, cada dia diferente, cada dia com uma nova identidade, cada dia descobrindo como ultrapassar barreiras novas.
O livro é bem formatado e a capa representa muito bem o sentimento que há dentro dele. É algo surreal mas carregado de reflexões.
Favoritadíssimo!

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