Mais uma obra linda lançada pelo selo Graphic MSP! Astronauta Singularidade é o segundo volume que conta a saga do nosso tão conhecido viajante do espaço com uniforme de "bolinha"! Uma releitura belíssima do Astronauta criado pelo Maurício de Souza.
Roteirizado e desenhado por Danilo Beyruth, publicitário e jornalista, já conhecido por suas grandes obras Necronauta e São Jorge, Astronauta Singularidade é colorido por Cris Peter, colorista de Casanova e Fundação Futuro. Essa foi a mesma dupla que criou a primeira edição da Graphic, a Astronauta Magnetar.
Astronauta Singularidade é uma sequência da história de Magnetar. Nosso herói está se recuperando dos meses em quem ficou sozinho no espaço, praticamente entrando em paranoia. A história começa em uma consulta psicológica, e a psicóloga tenta avaliá-lo e perceber se ele ainda está apto a voltar às missões no espaço.
Astronauta se nega em dizer que está louco ou que ainda não tem condições de assumir as suas missões, até que ele é surpreendido por mais uma missão, dessa vez em pesquisa num buraco negro, porém ele terá de levar mais dois tripulantes em sua nave, a psicóloga e um misterioso major de outro país. Obviamente ele não gosta dessas condições impostas, mas segue nessa nova aventura.
A história é ótima e "singular", como sequência de uma série de histórias funcionou bem. Contudo, não crie tanta expectativa em ver algo tão grandioso e épico quanto foi o Astronauta Magnetar. Particularmente, e infelizmente, eu não me empolguei com a história como aconteceu no primeiro volume, por essa grande expectativa. Os fatos são previsíveis, e os personagens, inclusive o próprio Astronauta, não foram tão trabalhados em suas emoções e ações, e ficarão previsíveis, e em certos momentos bem clichês.
Não me entenda mal, eu gostei da obra como um todo, as ilustrações são belíssimas, as cores são extasiantes, e a história é interessante e tem a linha cientifica fantástica que houve no primeiro volume, porém, Astronauta Magnetar foi primoroso, Astronauta Singularidade foi bom.
Para quem gosta de ação, vai gostar muito mais deste volume do que do Magnetar. Em singularidade, há ação a todo o momento. Houve uma quebra de estilo de escrita de um volume ao outro, saindo de um patamar mais filosófico e contemplativo, para um ponto de conforto "aventuresco" e agitado. Creio que isso agradar[a a muitos.
Astronauta Singularidade é uma aventura muito bem escrita, para um personagem conceituado, que foi remodelado, mas continua com sua essência solitária e obstinada!
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